Trekking Laguna Esmeralda – Inverno – Ushuaia

Que tal uma experiência em meio ao inverno Patagônico, caminhando entre lagos, castoreiras, imensos vales da cordilheira dos Andes e bosques que tem muita história e já serviram como rota de antigos lenhadores e índios da região. Impossível não se animar em fazer um trekking desses, não é verdade? No inverno ele fica ainda mais bonito, as fotos falam por si, por mais que tentamos descrever, nada melhor que ver as fotos e se imaginar nelas, desfrutando dessa natureza privilegiado em um dos trekkings mais austral de todo o planeta! Imperdível, uma paisagem inesquecível!

A aventura começa logo cedo, por volta das 9:00hrs quando vamos buscar nossos “aventureiros corajosos”.

Saímos da cidade no sentido centros invernais, pela famosa Ruta 3, durante o percurso o guia vai contando algumas particularidades “del fin del mundo” e passando algumas orientações sobre a aventura que nos espera. Cerca de 15 minutos já chegamos ao nosso ponto de partida. Ali serão colocados os grampones nos pés caso seja necessário, que serve para ajudar na caminhada sobre a neve, essa  decisão sempre vai caber ao guia, tambémserão distribuídos os bastões para cada um dos aventureiros e seus respectivos lanches, por isso sugerimos que cada um, ou cada família tenha uma mochila para poder levar seus próprios lanches e outros itens que desejarem.

A partir daí começamos nossa linda caminhada, talvez a mais bonita que já realizou ou certamente estará entre as mais bonitas, isso com certeza.

No início, a maior parte do trekking é em bosques mais fechados, vai atravessar um longo bosque patagônico, com arvores típicos da região, todas bem branquinhas com a neve. Um excelente lugar para lindas fotos com uma paisagem incrível. Na sequência saímos um pouco dos bosques e atravessamos um belíssimo vale, rodeado por montanhas da cordilheira dos Andes, passamos também por lagunas, onde vamos poder ver bem de perto as ações dos castores, animais que foram introduzidos na região e pelo fato de não ter predadores, fazem dessas lagunas suas moradias. O guia vai contar histórias e curiosidades muito bacanas e o grupo vai poder registrar tudo com suas câmeras.

Durante todo o percurso, a paisagem vai alterando bastante, cada parte mais linda que a outra, como vocês podem ver pelas fotos. O guia em paradas estratégicas vai explicando diversas curiosidades e respondendo as perguntas do grupo. 

A presença do guia experiente e preparado é fundamental pela segurança em especial, afinal andar com tanta neve se torna perigoso sem a ajuda de um profissional, existem lugares em que há fendas ou buracos que o guia certamente estará durante todo o percurso orientando a andar em lugares em que haja 100% de segurança. A comodidade de ter um transfer com guia, os grampones quando necessário, os bastões que tanto ajuda no equilíbrio, o lanche box, a segurança, as explicações todas do guia, fazendo o cliente não apenas passar pelo local mas conhecer detalhes do local, curiosidades, informações que nunca serão esquecidas, isso sem duvida nenhuma é de extrema importância para quem quer desfrutar de uma linda aventura, com toda a segurança e apoio que apenas todo esse contexto pode dar. 

Durante o caminho vamos passar também por lagunas e riachos congelados, transformando a vista com as montanhas ao fundo simplesmente espetacular! Quem sabe vemos um castor em uma das castoreiras pelo caminho, sempre há chances pra isso.

Com todo esse contexto surreal, chegamos ao ponto alto da excursão, que é a laguna esmeralda. O local é todo muito bonito, um grande vale, com uma laguna de dimensão bem grande e ao fundo montanhas de uma beleza incrível, sendo algumas delas um glaciar, ou seja com gelo eterno, seja que época do ano for, a montanha estará sempre com gelo, e a montanha glaciar principal fica justamente por trás da laguna esmeralda, transformando ainda mais lindo todo esse visual. Sabe aqueles lugares que aonde você se vira é de uma beleza inigualável? Assim é toda essa excursão, especialmente nesse momento em que o grupo chega a laguna esmeralda.

Nesse momento em que todos ficam meio paralisados, refletindo e agradecendo vamos tomar o nosso delicioso lanche. Não é sempre que podemos realizar um piquenique com uma vista dessas, não é verdade? Estaremos no centro de um dos cartões postais mais belos da patagônia, vivenciando essa experiência e desfrutando de cada minuto. Claro vai ter tempo para curtir, tirar fotos e tomar um lanche bem tranquilo.

Depois de estarmos aí por volta de 40 minutos, retornamos para o ponto inicial. A volta todo o grupo vai estar mais leve, não no sentido da mochila já não ter o peso do lanche e nem pelas calorias que perdeu na caminhada rsss, mas sabe quando vivenciamos algo inesquecível? Nos sentimos gratos, uma felicidade profunda, um sentimento que realizamos um sonho? Exato, nesse sentido nos sentimos leves, satisfeitos e dando ainda mais valor as lindas criações de Deus.

Durante toda a trilha no retorno, certamente o grupo vai curtindo novamente toda a energia da trilha, aproveitando cada minuto, nos sentindo parte da natureza selvagem. 

Ao chegarmos teremos o transporte nos aguardando para retornar as nossas hospedagens tendo a mais absoluta certeza de que estamos vindo de uma experiência das mais lindas, para nunca mais esquecer!

A caminhada é de dificuldade baixa/média no verão e média no inverno, não chega a ser alta por conta de ser uma trilha sem muitos declives, sendo assim uma trilha mais no plano, porém em terrenos com neve, em algumas ocasiões gelo ou barro e até mesmo no mesmo dia as 3 coisas juntas. A trilha tem no total por volta de 7 kms, porém o tempo entre ida e volta é por volta de 4:30 fora a ida e a volta da cidade, dando um total de excursão por volta de 6 horas. O tempo de trilha acaba sendo maior também por conta das paradas para algumas explanações do guia e fotos, incluindo a parada na própria laguna esmeralda. Mesmo não sendo dificuldade alta, para quem não tem um bom preparo físico, estiver com sobre peso, tiver feito alguma cirurgia recente, tiver problema de coração diagnosticado sugerimos não realizar a excursão